A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos para medicamentos em território nacional, concedeu aprovação ao Adcetris para o tratamento de Linfoma de Hodgkin e Leucemias. Três anos depois, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também autorizou a utilização do medicamento em solo brasileiro, também seguindo a recórgão estadunidense, ou seja, para direcionamento a pacientes cuja doença progrediu após o transplante autólogo de células estaminais.
O tratamento com o Adcetris também é recomendado a pacientes não elegíveis a receber um transplante, ou seja, que já foram submetidos a dois tratamentos de quimioterapia anteriores, sem sucesso. Além disso, o tratamento também é indicado a pacientes com linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante de mama, àqueles cuja doença tenha progredido após um tratamento de quimioterapia anterior.
Produzido com o princípio ativo brentuximab vedotin, o Adcetris demonstrou eficácia no ataque direto às células cancerígenas. Segundo Richard Pazdur, diretor do Escritório de Oncologia e medicamentos no Centro do FDA para Avaliação e Pesquisa de Drogas, "dados clínicos iniciais sugerem que pacientes que receberam Adcetris para o linfoma de Hodgkin e linfoma anaplásico sistêmico apresentaram uma resposta significativa para a terapia".